Na Ponte da memória.
Na ponte parada da memória
entre a margem da candura e do disfarce
corre enigmaticamente plácido
o distanciado mistério.
por de trás das origens
brotam silêncios de esperança,
suaves e doces,
ao encontro da primeira madrugada fria.
quem desenhou a ponte onde só a solidão pára?
contornos, cores, vozes, gestos,
carícias, matizes, melopeias e movimentos,
onde se escondem ou de onde surgem?
parada na ponte
é a solidão
prisioneira da paisagem.
Em Poemastro me confesso
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