quinta-feira, junho 06, 2002

Cedo, a decadência



Euros Bruxelas

Pobre povo

Nação cadente

E fé fatal

Murcham hoje mastro e velas

Cravo e alhos de Portugal

Entre o esperma da memória

Ó Tugas, sente-se que a vós

Faltam ventos dos avós

Que nos soprem a vitória

Garganta! Garganta!

Nem mar, nem barcos, nem anzóis

Garganta! Garganta!

Vamos pastar os caracóis

Mudam-se os ventos

Espanhóis, espanhóis



Bom, se, entretanto, passarmos à fase seguinte lá no oriente que já foi nosso, voltamos ao hino republicano, à Maria da Fonte e à Padeira de Aljubarrota. E desculpem o mau jeito: ando azedo desde ontém. Falta-me alma até Ameida. Cheguei ao Almotão e que vi eu? A Senhora de lá virada para Castela e de costas voltadas para Portugal... Contava com os Tugas para vencer a crise...