Cedo, a decadência
Euros Bruxelas
Pobre povo
Nação cadente
E fé fatal
Murcham hoje mastro e velas
Cravo e alhos de Portugal
Entre o esperma da memória
Ó Tugas, sente-se que a vós
Faltam ventos dos avós
Que nos soprem a vitória
Garganta! Garganta!
Nem mar, nem barcos, nem anzóis
Garganta! Garganta!
Vamos pastar os caracóis
Mudam-se os ventos
Espanhóis, espanhóis
Bom, se, entretanto, passarmos à fase seguinte lá no oriente que já foi nosso, voltamos ao hino republicano, à Maria da Fonte e à Padeira de Aljubarrota. E desculpem o mau jeito: ando azedo desde ontém. Falta-me alma até Ameida. Cheguei ao Almotão e que vi eu? A Senhora de lá virada para Castela e de costas voltadas para Portugal... Contava com os Tugas para vencer a crise...